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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Curiosidades


A rainha Maria Antonieta antes de ser guilhotinada, pediu para que lhe desse tempo (ficou para o dia seguinte) para que morresse elegante? E que foi decapitada antes do almoço, como os franceses são pontuais, fizeram o intervalo do almoço e enquanto o corpo esperava para ser sepultada uma artista plástica da Inglaterra, a moldou em gesso e hoje está exposto no museu de Londres?

Que Maria Antonieta, tomava conta da agenda do rei Luiz XVI e que ela nunca deixava coincidir a folga dele com as aventuras amorosas dela?

Que o Rei Luiz XVI, tinha o horário certo para fazer cocô, e que a população disputava espaço para ver de perto o rei obrando?


Que Danton Guilhotin aperfeiçoou a guilhotina e foi decapitado por ela?






O balé serviu como meio de propaganda política, como no baile à la victime, no qual as mulheres dançavam com uma fita vermelha atada ao pescoço, simbolizando a guilhotina.

Que a população parisiense invadiu o castelo para pegar o trigo que estava estocado?

Que um dos problemas da retirada do apoio das mulheres a Robespierre foi a falta de sabão, já que ganhavam um dinheirinho lavando roupas?
Fonte: Professora de História Leonice Salles

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Adeus Minha Rainha






RECOMENDO

Não recomendado para menores de 14 anos


Julho de 1789, alvorecer da Revolução Francesa. A vida no Palácio de Versalhes continua imprudente e descontraída, distante do tumulto que reina em Paris. Quando a notícia da tomada da Bastilha chega à Corte, nobres e servos fogem desesperados, abandonando o Rei Luís XVI (Xavier Beauvois) e Maria Antonieta (Diane Kruger). Sidonie Laborde (Léa Seydoux), jovem leitora totalmente devotada à Rainha, não acredita no que ouve e permanece perto de sua adorada, confiante de que nada lhes acontecerá.

Ateliê reconstitui rosto de líder da Revolução Francesa


Molde da face de Robespierre feito em 1794 serviu de base para retrato


Foto: Divulgação / Reprodução


Como era o verdadeiro rosto de Maximilien Robespierre, chefe jacobino que presidiu o Comitê de Salvação Pública durante a fase mais radical daRevolução Francesa e acabou morto na guilhotina?

Nos últimos 200 anos, pintores, escultores e cineastas produziram respostas distintas a essa pergunta. Com o auxílio da computação gráfica e de outros recursos tecnológicos, o ateliê Visualforensic, de Barcelona, acaba de reconstituir a face do revolucionário a partir de um molde feito em 1794 e depositado no Museu de História Natural de Aix-en-Provence.

"Gravamos a máscara em gesso, abrimos as pupilas e situamos os olhos em função do relevo das córneas detectados sob o molde", dizem os responsáveis pelo trabalho no site do ateliê (www.visualforensic.com). À parte a peruca, o resultado tem pouca semelhança com os retratos mais famosos de Robespierre, como o famoso óleo Retrato de Robespierre (1790), de autor desconhecido, exposto no Museu Carnavalet.

Um detalhe curioso a respeito do molde que serviu de ponto de partida para o trabalho é a sua autoria. Quem gravou a face de Robespierre em gesso após sua decapitação na guilhotina, em 1794, foi Anna Maria Grosholtz. Esse era o nome de solteira de Madame Marie Tussaud, hoje mundialmente famosa por dar nome a uma cadeia de museus de cera.

Durante a Revolução Francesa, ela escapou da morte em troca de um trabalho mórbido: produzir máscaras mortuárias de figuras famosas executadas na guilhotina. Além de Robespierre, entre os condenados que tiveram seus rostos gravados por Tussaud, estavam Marat, Luís XVI e Maria Antonieta.

Madame Tussaud refugiou-se em Londres em 1802, levando consigo a escultura original. A peça utilizada pelo Visualforensic é uma cópia.

Entre os outros rostos de personagens históricos reconstituídos pelo Visualforensic, estão os do rei francês Henrique IV e do libertador sul-americano Simón Bolívar.





17/12/2013 | 16h21 FONTE: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2013/12/atelie-reconstitui-rosto-de-lider-da-revolucao-francesa-4367392.html

6 Personalidades da Revolução Francesa



A Revolução Francesa foi um evento tão importante na História, que foi o marco que deu início à Idade Contemporânea. O alcance desta revolução é motivo de discussão entre os historiadores até hoje. Considerando este impacto, nesta lista, vou apresentar 6 personagens que tiveram grande papel no contexto da revolução.
1- Luís XVI



Luís XVI de Bourbon (1754-1793), foi rei da França entre 1774 e 1791, depois rei dos Franceses entre 1791 e 1792. Era neto do grande rei absolutista Luís XIV e foi casado com Maria Antonieta. Quando subiu ao trono em 1774, ocasião em que contava com 20 anos, as finanças reais não se encontravam numa situação favorável e assim permaneceram até o eclodir na Revolução Francesa, altura em que Luís XVI foi deposto. Foi executado na guilhotina, em janeiro de 1793.
2- Maria Antonieta



Maria Antonieta Josefa (1755-1793) foi arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Casou-se em 1770, aos catorze anos de idade, com o delfim francês Luís Augusto de Bourbon, que, em 1774, tornou-se o rei de França, com o nome de Luís XVI. Maria Antonieta era tia-avó da primeira imperatriz do Brasil, Maria Leopoldina da Áustria. Foi executada na guilhotina alguns meses depois de Luís XVI.
3- Maximilien Robespierre



Maximilien François Robespierre (1758-1794) foi advogado e político francês, considerado uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa. Seus amigos chamavam-lhe “O Incorruptível”. Ele encarnou a tendência mais radical da Revolução, transformando-se numa das personagens mais controversas deste período e líder durante o Terror. Foi guilhotinado em julho de 1794, sem julgamento.
4- Jean-Paul Marat



Jean-Paul Marat (1743-1793) foi um médico, filósofo, teórico político e cientista mais conhecido como jornalista radical e político da Revolução Francesa. Seu trabalho era conhecido e respeitado. Sua persistente perseguição, habilidade de orador e seu incomum poder preditivo levaram ele à confiança do povo e fizeram dele a principal ponte entre eles e o grupo radical jacobino. Morreu apunhalado no coração com uma lâmina enquanto estava dentro de sua banheira.
5- Georges Danton



Georges Jacques Danton (1759-1794) foi um advogado e político francês que se tornou figura destacada nos estágios iniciais da Revolução Francesa. Tornou-se membro da “Sociedade dos Amigos da Constituição”, que deu origem ao Partido Jacobino, organização política radical representante dos anseios das camadas populares. Integrou a Convenção Nacional e depois chefiou o Comitê de Salvação Pública. Morreu guilhotinado no período do Terror, acusado de conspiração.
6- Napoleão Bonaparte



Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi dirigente efetivo da França a partir de 1799. O governo do Diretório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte, que, junto com os girondinos, instituiu o consulado, primeira fase de seu governo. Este golpe ficou conhecido como Golpe de 18 Brumário (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro do calendário gregoriano) em 1799.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

10 Filmes sobre a Revolução Francesa




A revolução francesa foi um conjunto de acontecimentos ocorridos entre 5 de maio de 1789, com a queda da Bastille e 9 de novembro de 1799, com o golpe de estado do 18 Brumário por Napoleão Bonaparte.

Este período mudou o mundo e a relação entre os seres humanos, A revolução marcou o início da Idade Contemporânea. Sua filosofia aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os direitos universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

Apesar disso, não existem tantos bons filmes quanto o tema mereceria., mas selecionei 10 bons exemplares nesta lista.




1. Danton (dirigido pelo polonês Andrzej Wajda, é o melhor drama sobre a revolução. foca na história do líder revolucionário Danton - Gerard Depardieu - e seu confronto pós-revolução com o ex-aliado Robespierre - o fantástico Woyciech Pszoniak -, agora no poder. contando com o apoio popular, acaba, traído, indo a julgamento)




2.La Revolution Française (minissérie comemorativa dos 200 anos da revolução em 1989, dividida em duas partes, para ser exibido no cinema. traz Klaus Maria Brandauer no papel de Danton e Jane Seymour como Maria Antonieta. tenta ser correto historicamente, mas não foi um grande sucesso, nem mesmo na França. existe em dvd)









3. Maria Antonieta (a versão de 1938, com Norma Shearer e Tyrone Power é uma visão adocicada e romanceada de uma das figuras mais emblemáticas do fim da realeza na França. uma linda princesa austríaca é levada à Versailles para casar-se com o futuro rei, Luis Aufusto, mas apaixona-se por um conde e terá que optar pelo coração ou a realeza. bem, como todo mundo sabe, ela acaba rainha e na guilhotina. esta história foi refilmada em tom pop, por Sofia Coppola em 2006)






4. Casanova e a Revolução - La Nuit de Varennes (um curioso road-movie de Ettore Scola, contando a revolução sob o ponto de vista dos passageiros de uma carruagem que se dirige a Varennes, na mesma rota por onde o rei Luis XVI estava se deslocando, para escapar dos insurgentes. entre os passageiros estão um escritor controverso, uma condessa, uma cortesã da rainha, um ativista político americano e até o envelhecido sedutor Casanova - Marcello Mastroiani. interessante)






5.  A Queda da Bastilha (baseado no romance de Charles Dickens, "A Tale of Two Cities", conta a história de um triângulo amoroso em meio aos turbulentos tempos da revolução. um emigrante francês é acusado de espionagem e defendido por um advogado inglês, que se apaixona pela noiva do acusado. um bom filme, em sua primeira versão de 1935)








6. O Pimpinela Escarlate (na França do século XVIII, um aristocrata - Leslie Howard - leva uma vida dupla. passa-se por um nobre afetado e patético, mas trama secretamente e usando disfarces, para livrar a nobreza e a população do reinado de terror imposto por Robespierre, que teria decapitado mais de 15 mil pessoas na guilhotina. esta versão de 1935 teve continuações e várias refilmagens)







7. Scaramouche (pouco antes da revolução, a rainha Marie Antoinette pede ao seu primo marquês, que descubra a identidade de um panfleteiro que está atacando a imagem da nobreza. exímio espadachim, o primo mata o homem, mas deixa escapar seu amigo, que refugi-se em uma companhia teatral, onde vive sob a máscara de um bufão, enquanto treina para vingar a morte do amigo. capa-espada de primeira, dirigido por George Sidney em 1952)




8. Napoleão (este clássico do cinema mudo, de 1927, dirigido por Abel Gance ainda é a melhor biografia de Napoleão Bonaparte. feito para ser a primeira de 6 partes - que nunca foram realizadas -, mostra desde a infância, sua evolução como estrategista militar e sua efetiva participação na revolução francesa. o filme foi inovador ao utilizar nos últimos 20 minutos, além das cenas panorâmicas, outras montagens em 3 telas simultâneas. inovador)








9. Mercenários Num Reino em Chamas (antes da revolução, numa família aristocrática, nascem dois irmãos gêmeos - Donald Sutherland e Gene Wilder - e ao mesmo tempo nascem numa família pobre, outros gêmeos - os mesmos atores. graças a uma confusão os bebês são trocados. quando começa a revolução, o rei convoca os nobres a lutar e os pares de gêmeos estarão em lados opostos da batalha. comédia até divertida)







10. A Marselhesa (um filme feito em tom documental por Jean Renoir em 1938. mostra através de vários personagens, dos cidadãos de Marselha, condes e do rei Luis XVI, os fatos que levaram à revolução e à criação do hino nacional francês de mesmo nome.


















FONTE:http://listasde10.blogspot.com.br/2010/02/10-filmes-sobre-revolucao-francesa.html


Um dos principais articuladores da Revolução Francesa foi Robespierre, líder dos jacobinos e um dos principais oradores da Assembléia Nacional Constituinte, um defensor convicto do sufrágio universal e a igualdade de direitos. Para ele, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, elaborada na primeira fase da Revolução Francesa como documento aprovado pela Assembléia Nacional Constituinte, deveria reger todos os povos. Este documento efetivava uma ruptura na política francesa, e dispunha de dezessete artigos e um preâmbulo, comprometidos em estabelecer princípios até hoje conhecidos, que funcionaram como pontapé inicial na elaboração das constituições ocidentais.

segunda-feira, 9 de junho de 2014





A burguesia no poder
Napoleão Bonaparte Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês 

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.
A Fase do Terror 
Robespierre Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais

Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.
Girondinos e Jacobinos
Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
No mês de  agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.


Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade a segurança e a resistência à opressão.
Art. 3º. O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
Art. 5º. A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.
Art. 6º. A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. 7º. Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
Art. 8º. A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
Art. 9º. Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
Art. 10º. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
Art. 11º. A livre comunicação das idéias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.
Art. 12º. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública. Esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.
Art. 13º. Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.
Art. 14º. Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a coleta, a cobrança e a duração.
Art. 15º. A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.
Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.
Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.

 A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política damonarquia) ou condenados à morte.